Será que é preciso mesmo sofrer para evoluir?
Nascemos para a felicidade e não para a sofrimento…
Temos a tendência a ver sempre o lado negativo das situações, esquecemos de agradecer pelas coisas boas que acontecem em nossa vida. Vida essa, cheia de ciclos que se iniciam, e que se findam. Mas porque será que sempre sofremos pelos fins?
Passamos a acreditar que a dor é indispensável ao processo de evolução. Mas nenhum de nós foi criado para a dor, ela é apenas uma possibilidade.
A dor tem sim um papel fundamental em nossas vidas: nos puxar para o progresso. Ela nos faz olhar para nós mesmos, descobrir e sanar a causa, que está sempre em nós. Porém, temos o péssimo hábito de culpar os outros pelas coisas que sentimos. Tal atitude nos leva a outras ainda mais prejudiciais:
• Passividade: colocar-se à mercê da dor e de seus efeitos desagradáveis;
• Revolta e raiva: vitimização e sentimento de haver sido injustiçado;
• Fuga: tentativas de driblar a dor através de vícios e manipulações.
Mas o que fazer então para não sofrer tanto?
Que tal mudar a perspectiva e olhar por outro ponto de vista!
E sim, admitir que às vezes nos sentimos impotentes para lidar com a nossa dor, que precisamos de ajuda, e que está tudo bem se sentir assim.
Como diria Rubem Alves, podemos controlar nossas ações, mas não os sentimentos. Devemos criar a consciência de que somos agentes da nossa própria cura e que podemos sim evitar a dor e evoluir através da felicidade. Parar na dor não é garantia de lugar melhor no futuro. Escolher evoluir na felicidade acalma o coração e nos leva cada vez mais para longe dos processos dolorosos.
Não que deixaremos de sentir a dor, até porque ela é um sinal, um alerta de que algo precisa mudar. Também não nos tornamos insensíveis ou menos humanos, apenas seremos mais felizes.