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Luta Antimanicomial: por uma saúde mental que acolhe, escuta e respeita

Você já se sentiu incompreendida por alguém ao tentar explicar o que estava sentindo?
Já teve medo de ser julgada por não estar “bem” o tempo todo?
Ou talvez já ouviu que era “frescura”, “exagero” ou “coisa da sua cabeça”?

Se sim, essa conversa é com você.

No mês de maio, celebramos um movimento muito importante: a Luta Antimanicomial.
E embora esse nome possa parecer distante da sua realidade, a verdade é que ele toca diretamente a forma como você é tratada quando está emocionalmente vulnerável.

Por que essa luta ainda importa e muito?

Durante muitos anos, pessoas com sofrimento psíquico foram trancadas, silenciadas e afastadas do convívio social.
A dor mental era vista como algo perigoso, vergonhoso, inaceitável.

E o pior: ainda hoje, mesmo sem paredes físicas, muita gente segue vivendo o manicômio em forma de julgamento, falta de escuta, ausência de acolhimento.

A Luta Antimanicomial existe justamente para dizer que sofrer emocionalmente não é crime.
Não é fraqueza.
E, acima de tudo, não é motivo para ser tratado com menos dignidade.

Você não é só o seu diagnóstico

Muitas pessoas chegam até nós carregando marcas de experiências anteriores que, ao invés de acolher, causaram ainda mais dor.
Relatos como:

“Procurei ajuda, mas me senti como se fosse apenas um problema a ser resolvido…”
“Parecia que enxergavam apenas meu diagnóstico, não a minha história.”
“Saí do atendimento com a sensação de que algo em mim estava errado.”

E isso é grave. Porque saúde mental não se trata de rotular ou reduzir alguém a um transtorno.
A psicoterapia precisa ser um espaço onde você se sente seguro para ser quem é, com suas histórias, suas dores, suas contradições. Um espaço onde você não é definido por um rótulo, mas compreendido como uma pessoa inteira.

A neurociência já mostra que a conexão empática e o sentimento de pertencimento ativam áreas do cérebro que promovem bem-estar, resiliência e regulação emocional. Ou seja: quando você é escutado com respeito e cuidado, o seu cérebro responde com saúde e bem-estar.

Um novo jeito de cuidar da saúde mental

A Luta Antimanicomial também é um convite: o de olhar para si mesmo com mais compaixão.
De deixar de lado as ideias de que é preciso “dar conta de tudo sozinho” ou que pedir ajuda é sinal de fraqueza.

Cuidar da saúde mental é um ato de coragem.
É dizer: “minha história importa. Meu sentir tem valor. E eu mereço ser cuidado com respeito.”

Na EvoluSer, nós acreditamos nisso com todas as forças.
Acolher não é apenas ouvir: é respeitar o tempo, a história e o jeito de cada pessoa.
É lembrar que não existe fórmula pronta, mas existe presença verdadeira.

Neste mês, o convite é simples, mas profundo:
Que você possa dizer sim para um cuidado que acolhe, não aprisiona.
Sim para uma escuta que abraça ao invés de julgar.
Sim para um espaço onde você pode simplesmente ser.

E aí, seguimos juntos?

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